O imperador também podia dissolver a Câmara dos Deputados e, com isso, promover o revezamento dos partidos políticos – Conservador e Liberal – no poder. Agradar ao monarca era essencial na política da época. Quando um partido estava na oposição, fazia um discurso que agradava aos eleitores – os proprietários de terras e de escravos. No poder, seu objetivo maior era cumprir as tarefas ditadas pela Coroa. Por isso, nesse período dizia-se não haver nada mais parecido com um conservador do que um liberal no poder e vice-versa. O programa dos partidos importava menos do que as necessidades do momento.
As disputas políticas entre progressistas ( feijó)e regressistas (Araújo Lima), durante as regências, resultaram posteriormente no Partido Liberal e no Partido Conservador, que se alternaram no governo ao longo do Segundo Reinado. Enquanto o Partido Liberal se aglutinou em torno do Ato Adicional, o Partido Conservador foi se organizando em torno da tese da necessidade de limitar o alcance liberal do Ato Adicional, através de uma lei interpretativa. O período regencial começou liberal e terminou conservador. E há uma explicação para esse fato: a ascensão da economia cafeeira. Por volta de 1830, o café havia deixado de ser uma cultura experimental e marginal para se tornar o principal produto de exportação, suplantando o açúcar. Os principais lideres conservadores eram representantes dos interesses cafeeiros
Os partidos liberais e conservador eram como dois "fantoches" na mão de D.PedroII. o imperador usava um desses "fantoches" na hora e no momento que achava necessário,assim ele podia "agradar" a população e os proprietários de terra.Na verdade o que interessava era como esses partidos agiam no momemto que ocupavam o poder, tinham que agir de acordo com o interesse do imperador, senão eram descartados.
Estou visitando este blog no CE Sete de Setembro. Ele é um exemplo de boa utilização pedagógica da ferramenta Blog. Parabésn e muito obrigado pela contribuição. Mnanoel
Olá Professora Ilma fico feliz em saber que continua utilizando seu blog.Parabéns pois ele está ficando cada vez melhor.Quero informá-la que estou escrevendo sobre a utilização pedagógica do blog é um trabalhpo para o curso de Mídias na Educação e citei seu blog como uma possibilidade real de utilização. Um forte abraço . Elinete Machado
6 comentários:
O imperador também podia dissolver a Câmara dos Deputados e, com isso, promover o revezamento dos partidos políticos – Conservador e Liberal – no poder. Agradar ao monarca era essencial na política da época. Quando um partido estava na oposição, fazia um discurso que agradava aos eleitores – os proprietários de terras e de escravos. No poder, seu objetivo maior era cumprir as tarefas ditadas pela Coroa. Por isso, nesse período dizia-se não haver nada mais parecido com um conservador do que um liberal no poder e vice-versa. O programa dos partidos importava menos do que as necessidades do momento.
As disputas políticas entre progressistas ( feijó)e regressistas (Araújo Lima), durante as regências, resultaram posteriormente no Partido Liberal e no Partido Conservador, que se alternaram no governo ao longo do Segundo Reinado. Enquanto o Partido Liberal se aglutinou em torno do Ato Adicional, o Partido Conservador foi se organizando em torno da tese da necessidade de limitar o alcance liberal do Ato Adicional, através de uma lei interpretativa. O período regencial começou liberal e terminou conservador. E há uma explicação para esse fato: a ascensão da economia cafeeira. Por volta de 1830, o café havia deixado de ser uma cultura experimental e marginal para se tornar o principal produto de exportação, suplantando o açúcar. Os principais lideres conservadores eram representantes dos interesses cafeeiros
Os partidos liberais e conservador eram como dois "fantoches" na mão de D.PedroII. o imperador usava um desses "fantoches" na hora e no momento que achava necessário,assim ele podia "agradar" a população e os proprietários de terra.Na verdade o que interessava era como esses partidos agiam no momemto que ocupavam o poder, tinham que agir de acordo com o interesse do imperador, senão eram descartados.
Estou visitando este blog no CE Sete de Setembro. Ele é um exemplo de boa utilização pedagógica da ferramenta Blog. Parabésn e muito obrigado pela contribuição. Mnanoel
Olá Professora Ilma fico feliz em saber que continua utilizando seu blog.Parabéns pois ele está ficando cada vez melhor.Quero informá-la que estou escrevendo sobre a utilização pedagógica do blog é um trabalhpo para o curso de Mídias na Educação e citei seu blog como uma possibilidade real de utilização.
Um forte abraço .
Elinete Machado
vcs viram uma mulher velha de chapéu? Representa a Inglaterra, que movia o Brasil (D. Pedro II) com seus empréstimos!
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